segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O que é o amor?


Uma vez me perguntei a respeito. Penso que o amor é como o encontro com Deus; é sempre uma experiência pessoal. Se você procurar na internet, vai achar filmes românticos, músicas apaixonantes, imagens encantadoras, poesias inesquecíveis e muitas frases famosas de pessoas famosas.

Não sou experiente o bastante para falar, mas como todo ser humano sei sentir e refletir. Às vezes imagino o amor como um rio. Sim, um rio ele começa tímido sempre em uma pequena nascente frágil de águas transparentes e brilhantes, encanta com certeza; às vezes um pequeno córrego que sai do solo, transformando-se em riacho ao longo do caminho corajoso e destemido, isso lembra os momentos em que o sentimento se desenterra e cria força e coragem para surgir da escuridão que o aprisionava; há a possibilidade também dele estar no topo de uma montanha, quase inatingível, porém de modo congelado e frio até que um pouco de vibração em suas partículas o faz descongelar e ele descer ao seu destino, para o seu curso normal.

No seu curso o que não faltam é obstáculos, acontecimentos que tentam impedir o seu desenvolvimento, estes superados, contornados; subidas e descidas, como num rio violento cheio de irregularidades e instabilidade: Há também quedas d'água, que assustam e encantam, estas parecem fazer o amor despencar lá de cima para um fim certo, porém ele só segue no intuito de se chocar com algo mais resistente para aos poucos mostrar que é mais forte. 

Ele pode ser sinal de vida, ou como meio de alcançar os objetivos. No meio do caminho existem os afluentes, que aumentam o seu volume e dão mais experiência, trazem para si algo a mais que o torna maior. E quando surge outro rio no meio do caminho, o encontro das águas, o encontro de vidas, encontro de cursos que se se complementam e formam um só sonho.

Mas no final todos vão para um só lugar: o mar. Penso que assim é o lugar para onde todas as almas que realmente amaram vão se encontrar umas com as outras e também com o Criador, de volta ao seu lar original. Como se na verdade estivessem voltando para a sua origem; conforme o ciclo da água se manifestou, quando as gotículas foram evaporadas pelo calor do Sol para virarem nuvens e caírem em forma de chuva, o qual as levou para viver uma vez num curso de um rio a sua história. Da mesma forma que as almas são chamadas para o céu pelo Pai, para virarem estrelas, quando já completaram o seu ciclo e viveram o seu amor devido no rio da vida.

Como dizia Michelangelo Buonarroti: O amor é a asa veloz que Deus deu à alma para que ela voe até o céu.
Ele é o cara!

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